por Keila, a Loba, em 23.05.08
Antes de ser quem sou agora,
eu fui uma idéia,
um lampejo querendo ser,
uma promessa que cativou alguém.
E esse Alguém me deixou nascer,
e me deixou morrer,
e me deixou vir,
e me deixa voltar.
Às vezes, nas viagens oníricas que me permitem mergulhar em vidas anteriores,
me vejo em situações que revelam já ter sido homem,
mulher,
cristão,
agnóstica,
escravo,
rei,
gueixa,
feiticeira,
cigano,
sacerdote,
artista,
cortesã,
revolucionário,
político,
alcóolatra
xamã
cientista...
Muitas vidas,
um só mestre, uma só verdade:
"Infinita vida que, para continuar, desaparece, e toma outra forma.
Rebrota como árvore podada se abrindo,
como raiz mergulhada",(*Cecília Meirelles)
ciente de que, em todas as vidas,
buscamos caminhar e ser melhores do que fomos ontem,
do que somos hoje,
e mais humanos do que seremos amanhã.
Obrigada aos amigos que me concederam a honra de mostrar aqui esses lindos e generosos presentes.